Balões fotovoltaicos vão além das nuvens e produzem mais energia
A ideia é conseguir produzir energia durante as 24 horas do dia, independente das condições climáticas.
![O balão equipado com células fotovoltaicas permanece flutuando a seis quilômetros de distância do solo.](https://static.wixstatic.com/media/fd4831_e2faea5fcaa442b0805820bed106bda0.jpg/v1/fill/w_980,h_615,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/fd4831_e2faea5fcaa442b0805820bed106bda0.jpg)
O balão equipado com células fotovoltaicas permanece flutuando a seis quilômetros de distância do solo.
Tornar a produção fotovoltaica ainda mais eficiente é uma das grandes missões em termos de energia renovável.
Um grupo de pesquisadores internacionais desenvolveu um sistema que pode ser a solução para dois problemas atuais: falta de espaço e eficiência em dias nublados.
Os cientistas do Centro de Pesquisas de Ciência Avançada e Tecnologia – NextPV são os responsáveis pela criação de um balão fotovoltaico. A ideia por trás desta invenção é conseguir produzir energia durante as 24 horas do dia, independente das condições climáticas.
O conceito funciona da seguinte forma: um balão equipado com células fotovoltaicas permanece flutuando a seis quilômetros de distância do solo. A esta altura, segundo os pesquisadores, a quantidade de nuvens é muito menor. Assim, as células receberiam os raios solares em qualquer período do dia, com muito menos interferência do que no chão.
![www.liapv.rcast.u-tokyo.ac.jp](https://static.wixstatic.com/media/fd4831_ce6792086cd040bdb9dd37ffcf711613.jpg/v1/fill/w_650,h_432,al_c,q_80,enc_auto/fd4831_ce6792086cd040bdb9dd37ffcf711613.jpg)
Para deixar o sistema ainda mais produtivo, os balões estão conectados por um tubo a uma base terrestre e às redes de transmissão. Parte da energia produzida é usada para alimentar uma pequena central de abastecimento, equipada com água. Essa eletricidade é usada para separar o hidrogênio do oxigênio. Enquanto parte do hidrogênio é usada para manter os balões flutuando e o oxigênio é descartado na atmosfera, sem poluir, o excedente também se transforma em energia.
Até o momento o projeto está apenas em fase conceitual, mas os cientistas do NextPV esperam começar a construir os balões fotovoltaicos dentro dos próximos dois anos.
Fonte: CicloVivo - Revista Online